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Título: Da Floresta Nacional do Tapajós a exclusão: um estudo de Caso da Comunidade São Jorge, Belterra - Pará
metadata.dc.creator: ARAUJO, Suelany Sousa Silva
Data do documento: 31-Jan-2019
Editor: Universidade Federal do Oeste do Para.
Citação: SILVA, Suelany Sousa da. Da Floresta Nacional do Tapajós a exclusão: um estudo de Caso da Comunidade São Jorge, Belterra - Pará. Orientador: Alanna do Socorro Lima da Silva. 2019. 149 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida) – Programa de Pós Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2019.Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/174.Acesso em:.
Resumo: Este trabalho objetiva apresentar como os moradores da comunidade São Jorge, localizada no oeste paraense, se organizaram para a saída da Floresta Nacional do Tapajós. Tal estudo propõe-se a apresentar os desafios, bem como as causas e consequências deste processo por meio de uma abordagem histórica, social, econômica e ambiental. Assim, far-se-á o levantamento das informações como dados históricos, dados da situação atual e da evolução socioeconômica e dos sistemas de produção antes e após a saída da Flona, pois com a evolução histórica busca-se explicar as transformações econômicas, sociais e ambientais ocorridas ao longo do tempo e que ocasionaram a conformação atual do objeto de estudo. Os critérios metodológicos foram assim organizados: pesquisa documental de materiais impressos e documentos relacionados ao processo de emancipação da comunidade; reunião; rodada de conversa; realização de entrevistas semi-estruturadas com os moradores mais antigos, representantes da Associação Comunitária e moradores acima de 18 anos, tendo por base a técnica da “bola de neve” (snowball), abrangendo cinco eixos temáticos: os aspectos históricos, ambientais, sociais, econômicos e institucionais da Comunidade São Jorge. Trata-se de um estudo de caso, apresentando uma abordagem sistêmica, baseada na percepção dos moradores. Com base nos relatos dos moradores entrevistados, enquanto São Jorge fazia parte da Flona havia maior amparo do IBAMA, existia um controle maior do uso da floresta, da caça. No entanto, esta ação de fiscalização causava desconfiança, medo. Os moradores sentiam-se presos, sem liberdade para criar seus roçados e plantar, sem direito para retirar madeira da floresta e fazer suas casas, havia restrições para a caça e por conta de tais proibições achavam-se oprimidos, perseguidos. Para a maioria dos entrevistados, a agricultura continua sendo o principal tipo de produção da área (lote), tendo a inserção da mecanização em algumas propriedades. As principais representações organizacionais da comunidade são a delegacia sindical e o conselho comunitário, sendo que a não participação nas organizações sociais da comunidade dá-se, principalmente, pela falta de interesse dos comunitários; as organizações têm atuação regular na comunidade, funcionando bem em sua gestão. A natureza passou a ser vista pura e somente como uma mercadoria, da qual se tira tudo e não se tem a preocupação em conservar.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/174
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