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Título: Vivências e orientações institucionais: conflitos na formação do alfabetizador
metadata.dc.creator: ABREU, Washington Luís dos Santos
Palavras-chave: Formação docente;Forças formativas;Conflitos teórico-metodológicos;Formação consuetudinária;Professor alfabetizador
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: ABREU, Washington Luís dos Santos. Vivências e orientações institucionais: conflitos na formação do alfabetizador. Orientador: Luiz Percival Leme Britto. 2016. 162f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/600
Resumo: Falar em formação docente é mister considerar a existência de duas forças formativas inevitáveis nesse processo: a institucional, que perpassa pela escolarização, e a consuetudinária, que advém quer da tradição escolar, quer da prática e costumes do professor. O que resulta numa realidade de ensino conflituosa e, por vezes, contraditória. Foi com esse entendimento que me propus investigar os conflitos presentes no pensamento e na prática pedagógicos dos alfabetizadores, decorrentes dos processos formativos institucional e consuetudinário. Assim, esta pesquisa objetivou perceber como a dimensão formativa consuetudinária se manifesta tanto nas concepções de alfabetização como nas práticas pedagógicas do alfabetizador e que conflitos ela traz à sua prática. Para isso, busquei responder a seguinte questão investigativa: Que conflitos podem ser percebidos no pensamento e na prática pedagógicos de alfabetizadores de lugares afastados de centros urbanos em relação às perspectivas atuais de alfabetização, sintetizadas pelo programa de formação continuada oficialmente vigente no país? Para responder essa pergunta, adotei a pesquisa qualitativa de tipo etnográfico. Como instrumentos de geração de dados, elegi a entrevista semiestruturada e a observação participante. Busquei embasamento teórico-metodológico em autores como Chizzotti (2010), Flick (2009, 2013), Mattos e Fontoura (2009), Marli André (2003), Soares (2003, 2013), Mortatti (1996, 2000, 2006), Britto (2003, 2010), Cagliari (2007, 2009). A pesquisa demonstrou que a formação consuetudinária do professor alfabetizador se manifesta por meio de permanências tanto pedagógicas como conceptivas de alfabetização a despeito de orientações institucionais que tenha recebido, resultando em uma prática eclética, aliando aspectos de propostas e concepções de educação hipoteticamente mais formuladas e conforme os tempos de hoje com práticas e concepções superadas do ponto de vista científico, acadêmico e pedagógico, tais como: soletração, silabação e oordenação motora. A pesquisa também suscitou questões relacionadas à rotina escolar, ao cantinho da leitura e ao ensino da leitura, da produção de texto e do sistema de escrita alfabética (SEA), que revelaram tanto má compreensão teórica da organização do trabalho pedagógico referente a essas atividades assim como sua deliberada adaptação pelo professor à necessidade pedagógica imediata, atendendo a sua compreensão particular de como realizá-las.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/600
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