Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/712
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1TALGATTI, Dávia Marciana-
dc.date.accessioned2023-01-09T22:03:41Z-
dc.date.available2023-01-09T22:03:41Z-
dc.date.issued2022-11-14-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Fernando Abreu. Quantificaçâo de microcistinas em águas do Rio Tapajós, Amazônia, Brasil. Orientadora: Dávia Marciana Talgatti. 2022. 36 f.: il. Dissertação ((Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Biociências, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/712pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/712-
dc.description.abstractMicrocystins are hepatotoxic toxins produced by freshwater cyanobacteria (blue-green algae). The greater possibility of microcystin production in alarming concentrations occurs when there are dense concentrations of cyanobacteria cells, also called blooms. The eutrophication of aquatic environments and climate change modulate the formation of blooms causing problems for water supply, recreation, fish consumption, and others. Acute microcystin contamination can cause the death of aquatic and terrestrial animals, and in long-term contamination can promote primary liver cancer in humans. This study aimed to quantify microcystins (MC-RR, MC-YR and MC-LR) in Tapajós river waters between the cities of Santarém and Itaituba-PA, near the riverside communities, and in different fluviometric quotas of the river, as well as correlate the environmental parameters of the waters with the concentration of microcystins. Water samples were collected in 2020, 2021 and 2022, during periods of drought, flood, full and ebb of the Tapajós River. Thirty-eight samples were subdivided into filtrate (extracellular) and biomass (intracellular). The microcystins were extracted and purified through Solid Phase Extraction and analyzed by High Performance Liquid Chromatography with detection in photodiode arrangement. The analysis was validated according to the criteria of Resolution No. 166 of the National Health Surveillance Agency. The method was linear and selective for the three microcystins. We obtained accuracy values (recovery) between 80.01 and 107.69%, precision values with relative standard deviation between 1.43 and 9.53%, detection limit values between 0.104 and 0.174 μg/mL and quantification limit between 0.167 and 0.205 μg/mL. Ten filtrate subsamples and four biomass subsamples positive for microcystin, corresponding to 26.31% and 10.53%, respectively. The predominant microcystin was MC-LR with a maximum of 1.353 μg/L in the extracellular fraction and 0.120 μg/mL in the intracellular fraction. None of the samples exceeded the World Health Organization recommended limit of 24 μg/L for recreational water. In terms of frequency, we observed that there is a higher incidence of microcystins in the ebb and drought of the Tapajós River, especially the community of Parauá with three positive samples of the four collected. The results are in agreement with two other studies previously conducted at the mouth of the Tapajós River, which obtained low values of microcystins. In addition, the values obtained suggest that in lotic systems there is a lower concentration of microcystins than in lentic systems. However, in mighty rivers such as Tapajós cyanobacteria cells can accumulate on the bank of these rivers (in coves), and can produce toxins at dangerous levels. The temperature conditions, abundant lighting, coves and clear waters of the Tapajós River provide a favorable environment for cyanobacteria blooms. The riverside populations of the Tapajós River of this stretch, those that depend more on the river, are more susceptible to contamination by microcystins, because the treatment of surface waters for consumption is practically non-existent, the boiling of water does not degrade cyanotoxins and there is still the risk of consumption of fish that may be contaminated.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Oeste do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectCianotoxinaspt_BR
dc.subjectCota Fluviométricapt_BR
dc.subjectCromatografiapt_BR
dc.subjectFloração de Cianobactériaspt_BR
dc.subjectMudanças Climáticaspt_BR
dc.subjectRio Tapajóspt_BR
dc.titleQuantificaçâo de microcistinas em águas do Rio Tapajós, Amazônia, Brasilpt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6788409942738751pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3712448942978626pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-8277-9788pt_BR
dc.description.resumoAs microcistinas são toxinas hepatotóxicas produzidas por cianobactérias (algas azulesverdeadas) de água doce. A maior possibilidade de produção de microcistinas em concentrações alarmantes ocorre quando há densas concentrações de células de cianobactérias, chamadas também de florações. A eutrofização dos ambientes aquáticos e as mudanças climáticas modulam a formação de florações causando problemas para o abastecimento de água, recreação, consumo de peixes, e outros. As contaminações agudas por microcistinas podem causar a morte de animais aquáticos e terrestres, e em contaminações a longo prazo pode promover câncer primário de fígado em humanos. Este estudo objetivou quantificar microcistinas (MCRR, MC-YR e MC-LR) em águas do rio Tapajós entre as cidades de Santarém e Itaituba-PA, próximo as comunidades ribeirinhas, e em diferentes cotas fluviométricas do rio, bem como correlacionar os parâmetros ambientais das águas com a concentração das microcistinas. As amostras de águas foram coletadas nos anos de 2020, 2021 e 2022, em períodos de seca, enchente, cheia e vazante do rio Tapajós. Trinta e oito amostras foram subdivididas em filtrado (extracelular) e biomassa (intracelular). As microcistinas foram extraídas e purificadas através de Extração de Fase Sólida e analisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detecção em arranjo fotodiodo. A análise foi validada conforme critérios da Resolução nº 166 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O método se mostrou linear e seletivo para as três microcistinas. Obtemos valores de exatidão (recuperação) entre 80,01 e 107,69%, valores de precisão com desvio padrão relativo entre 1,43 e 9,53%, valores de limite de detecção entre 0,104 e 0,174 µg/mL e limite de quantificação entre 0,167 e 0,205 µg/mL. Dez subamostras de filtrado e quatro subamostras de biomassa positivaram para microcistina, correspondendo a 26,31% e 10,53%, respectivamente. A microcistina predominante foi a MC-LR com o máximo de 1,353 µg/L na fração extracelular e de 0,120 µg/mL na fração intracelular. Nenhuma das amostras ultrapassou o limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde de 24 µg/L para água de recreação. Em termos de frequência observamos que há maior incidência de microcistinas na vazante e seca do rio Tapajós, com destaque para a comunidade de Parauá com três amostras positivas das quatro coletadas. Os resultados estão de acordo com outros dois estudos realizados anteriormente na foz do rio Tapajós, que obtiveram valores baixos de microcistinas. Além disso, os valores obtidos sugerem que em sistemas lóticos há menor concentração de microcistinas do que em sistemas lênticos. Entretanto, em rios caudalosos, como o Tapajós as células das cianobactérias podem acumular na margem destes rios (em enseadas), podendo produzir toxinas em níveis perigosos. As condições de temperatura, iluminação abundante, enseadas e as águas claras do rio Tapajós proporcionam um ambiente favorável para florações de cianobactérias. As populações ribeirinhas do rio Tapajós deste trecho, as que dependem mais do rio, estão mais suscetíveis a contaminações por microcistinas, pois o tratamento das águas superficiais para consumo é praticamente inexistente, a fervura da água não degrada as cianotoxinas e ainda há o risco pelo consumo de peixes que podem estar contaminados.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFOPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIÊNCIAS DA SAÚDE::FARMÁCIA::TECNOLOGIA FARMACÊUTICApt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoFisiologia Ambiental, Toxicologia Ambientalpt_BR
dc.creatorOLIVEIRA, Fernando Abreu-
dc.publisher.departmentInstituto de Biodiversidades e Florestaspt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações em Biociências (Mestrado)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_QuantificacaoDeMicrocistinasEmAguas.pdf1,06 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.