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dc.contributor.advisor1FERNANDES, Rafael Zílio
dc.date.accessioned2023-11-09T18:59:44Z
dc.date.available2023-11-09T18:59:44Z
dc.date.issued2022-02-22
dc.identifier.citationMOTA, Suzanny Cunha da. O Protagonismo feminino nas práticas espaciais da Associação Indígena Borari de Alter do Chão- AIBAC - Santarém/PA. Orientador: Rafael Zílio Fernandes. 2022. 94 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Geografia) - Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1175pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1175
dc.description.abstractThe objective of the research is to present an analysis of the spatial practices of the Borari (the word Borari that gives its name to the festival, means “poisoned arrow”) Indigenous Association of Alter do Chão (AIBAC), with focus on female protagonism. The association was founded in Alter do Chão on the twenty-ninth of January 2008. It was created to fight and defend the rights of the Borari indigenous people in public and private institutions. The association is a non-profit and indefinite entity. The native peoples of Brazil and the world live in a scenario of violation of their rights, between invasion of their territories, denial of their identities and absence of differentiated politics by the State, which is not very different from Borari territory. The AIBAC since its foundation has been providing gains in autonomy for the Borari indigenous people of Alter do Chão, mainly related to the recognition and demarcation of their indigenous territory with FUNAI. The participation of indigenous women in the Borari territory has assumed an important front in the struggle to guarantee women's rights and autonomy, in the protection of nature and demarcation of the territory. The spatial practices carried out by AIBAC focus on social and cultural actions. In both social and cultural projects, spatial practices aim at the alternative economic circuit and location through the strength of the identity of the Borari people. The indigenous Borari always had women in their command, being a village of matriarchal origin, today who is in command is the cacique Ludinéia Lobato Gonçalves Dias, together with other Borari indigenous women created the in Association Borari indigenous the Women's Nucleus denominated Sapú Borari, demonstrating indigenous female empowerment. The spatial practices that take place at AIBAC are mainly promoted by the women’s Nucleus Sapú Borari, actions and projects; however, the struggle for rights is aimed at the entire Borari indigenous people, not just these women. Through my research my hypothesis was confirmed that the Borari matriarchal organization has repercussions on spatial practices and would probably be different if the Borari patriarchal organization.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Oeste do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 PDFpt_BR
dc.subjectAIBAC.pt_BR
dc.subjectmulheres indígenas Boraript_BR
dc.subjectNúcleo de mulheres Sapu Boraript_BR
dc.subjectMatriarcadopt_BR
dc.titleO Protagonismo feminino nas práticas espaciais da Associação Indígena Borari de Alter do Chão- AIBAC - Santarém/PApt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4263699634876362pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0721252890365042pt_BR
dc.description.resumoO objetivo da pesquisa é apresentar análise das práticas espaciais da Associação Indígena Borari (a palavra Borari que dá nome ao festival, significa “flecha envenenada”) de Alter do Chão (AIBAC), com o foco no protagonismo feminino. A associação foi fundada em Alter do chão no dia vinte e nove de janeiro de 2008, foi criada para lutar e defender os direitos do povo indígena Borari junto aos órgãos públicos e privados, uma entidade sem fins lucrativos e de duração indeterminada. Os povos originários do Brasil e do mundo vivem em um cenário de violação de seus direitos, entre invasão de seus territórios, negação de suas identidades e ausência de políticas públicas diferenciadas pelo Estado, o que não é muito diferente do território Borari. A Associação Indígena Borari desde a sua fundação vem proporcionando ganhos de autonomia para os indígenas Borari de Alter do Chão, principalmente relacionados ao reconhecimento e demarcação do seu território indígena junto à Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A atuação das mulheres indígenas no território Borari tem assumido uma importante frente na luta pela garantia dos direitos e autonomia das mulheres, na proteção da natureza e demarcação do território. As práticas espaciais realizadas pela AIBAC têm foco nas ações sociais e ações culturais. Tanto nos projetos sociais quanto os culturais as práticas espaciais visam o circuito econômico alternativo e a lugarização através da força da identidade do povo Borari. Os indígenas Borari sempre tiveram em seu comando mulheres, sendo uma aldeia de origem matriarcal, hoje quem está no comando e a cacique Ludinéia Lobato Gonçalves Dias, que juntamente com as outras indígenas Borari criaram na Associação indígena Borari o Núcleo de mulheres Sapú Borari, demonstrando o empoderamento feminino indígena. As práticas espaciais que acontecem na AIBAC são promovidas principalmente pelas mulheres do Núcleo Sapu Borari, as ações e os projetos; porém a luta por direitos é voltada para todo povo indígena Borari, não somente para estas mulheres. Através da minha pesquisa a minha hipótese foi confirmada de que a organização matriarcal Borari repercute nas práticas espaciais e, provavelmente, seriam diferentes se os Borari fossem patriarcais.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programOtherspt_BR
dc.publisher.initialsUFOPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ:: CIÊNCIAS HUMANASpt_BR
dc.creatorMOTA, Suzanny Cunha da
dc.publisher.departmentInstituto de CIências da Educaçãopt_BR


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