dc.description.resumo | A produção do piracuí, um concentrado proteico de peixe (CPP), utiliza principalmente
o acarí-bodó, e de modo artesanal, fato que motiva diversas discussões e estudos que
abordam as práticas empregadas na produção e comercialização desse produto que,
entre outros, propicia que muitos resíduos não-comestíveis estejam presentes nele.
Desse modo, esse trabalho teve o objetivo de avaliar os contaminantes físicos
presentes no piracuí “catado” comercializado nos principais mercados de SantarémPa, e identificar o prejuízo econômico causado aos consumidores. Em seis meses,
cinquenta e quatro amostras desse produto, coletadas em três bancas de dois
mercados municipais de Santarém tiveram suas partes comestível e nãocomestível
separadas à olho nu, que foram pesadas. Os dados obtidos foram submetidos à
análise estatística descritiva e inferencial. Os dados médios foram utilizados na
estimativa de prejuízo financeiro para o consumidor. Predomina no piracuí catado a
parte comestível, com índice médio entre 99,13 e 99,50% por banca, e poucas partes
não-comestíveis foram encontradas. A parte não-comestível, que caracterizou o
prejuízo financeiro para o consumidor, apresentou dados entre R$ 0,03 e R$ 0,53 por
mês. A fidelização do consumidor a uma banca significaria um prejuízo máximo inferior
a R$ 2,00. Apesar disso, cabe ao consumidor observar atentamente o produto
ofertado em diferentes bancas antes de decidir em qual delas comprar, pois isso
significará a aquisição de menos partes não-comestíveis e mais economia. | pt_BR |