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dc.contributor.advisor1CARVALHO, Luciana Gonçalves de
dc.date.accessioned2023-03-23T19:08:49Z
dc.date.available2023-03-23T19:08:49Z
dc.date.issued2022-12-19
dc.identifier.citationARANTES, Ana Carolina Vitorio. Tecidos de tucumãzeiros e gentes: interações e mudanças na produção dos trançados do Arapiuns. Orientadora: Luciana Gonçalves de Carvalho. 2022. 192f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) - Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/823pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/823
dc.description.abstractThe newly-formed leaves of the tucumãzeiro (Astrocaryum vulgare Mart.), locally called guias, are the raw material for the production of utility objects, produced for generations in the region of the Arapiuns River, municipality of Santarém. This thesis focused on analyzing changes in the production of handicrafts, now known as Trançados do Arapiuns, and their impact on the knowledge and practices related to the tucumãzeiros and on communities landscape of the Arapiuns River. Participant observation, documents analysis, participatory mapping and semi-structured interviews were used with researchers, technicians, artisans, and other residents of the Aratapi, Vila Coroca and Vista Alegre communities, located in the Lago Grande Agroextractivist Settlement Project. From the 2000s on, intervention projects were developed in the region that culminated in a process of discovery of handicrafts, as artisans and external agents began to value them. In this trajectory, some changes in the aesthetics and production forms of this traditional handicraft have changed, as well as the way they are socially organized. The creation of the Association of Artisans of the Communities of Nova Pedreira, Vista Alegre and Coroca (AARTA) guided the continued appreciation and dissemination of this know-how and as a consequence, awards, physical stores, participation in exhibitions and declaration as municipal heritage are some materializations of the recognizing of the braids. The interests towards the tucumã trees also alternated: their leaves, for transformation into straw, became more interesting than their fruits. In practice, this interest is guided by the keen knowledge and experimentation carried out to recognize the types of tucumã, as well as the preferred tucumã individuals. Furthermore, the artisanal valorization led to the appreciation of the tucumã individuals, through the care, planting, and discarding of seeds, aiming at their presence and maintenance for later use. These practices were responsible for an increase in the amount of trees in the communities, as well as their proximity to the houses, changing the local landscape. Thus, the valorization of the braids of the Arapiuns, directly influenced by the trajectory and activities of AARTA, has brought a countless changes in the ways in which the artisans interact with each other and with the tucumãzeiros, other vegetables and the landscapes.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Oeste do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectArtesanato tradicionalpt_BR
dc.subjectAstrocaryum vulgarept_BR
dc.subjectOrganização socialpt_BR
dc.subjectPalmeiraspt_BR
dc.subjectUso de recursos naturaispt_BR
dc.titleTecidos de tucumãzeiros e gentes: interações e mudanças na produção dos trançados do Arapiunspt_BR
dc.typeThesispt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9870905738650852pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0001-7916-9092pt_BR
dc.description.resumoAs folhas recém-formadas do tucumãzeiro (Astrocaryum vulgare Mart.), chamadas localmente de guias, são matéria-prima para a produção de objetos, produzidos há gerações, na região do rio Arapiuns, município de Santarém. Esta tese se concentrou em analisar mudanças na produção do artesanato, atualmente conhecido como Trançados do Arapiuns, e seus desdobramentos nos saberes e práticas relativos aos tucumãzeiros e na paisagem de comunidades do rio Arapiuns. Observação participante, análise de documentos, mapeamento participativo e entrevistas semiestruturadas foram utilizados junto a pesquisadoras, técnicas, artesãs e outros moradores das comunidades Aratapi, Vila Coroca e Vista Alegre, localizadas no Projeto de Assentamento Agroextrativista Lago Grande e a análise dos dados foi orientada como pesquisa etnográfica. A partir dos anos 2000, projetos de intervenção na região foram desenvolvidos e culminaram em um processo de descoberta do artesanato, na medida em que artesãs e agentes externos passaram a valorizá-lo. Nessa trajetória, algumas mudanças na estética e formas de produção deste artesanato tradicional se modificaram, como também a forma de se organizar socialmente. A criação da Associação de Artesãos e Artesãs das Comunidades de Nova Pedreira, Vista Alegre e Coroca (AARTA) orientou a contínua valorização e divulgação desse saber-fazer e como consequência, premiações, lojas físicas, participações em exposições e declaração como patrimônio municipal são algumas materializações do reconhecimento dos trançados. Os interesses para com os tucumãzeiros também se alternaram: suas folhas, para transformação em palha, passaram a ser mais interessantes do que seus frutos. Na prática, este interesse é orientado pelos conhecimentos apurados e pelas experimentações realizadas para reconhecer os tipos de tucumãs, bem como os indivíduos tucumãzeiros preferidos. Outrossim, a valorização artesanal conduziu à valorização dos indivíduos tucumãzeiros, pelo cuidado, plantio e descarte das sementes, visando a presença e manutenção deles para posterior utilização. Essas práticas foram responsáveis por um aumento na quantidade de árvores nas comunidades, como também de certa aproximação delas às casas, alterando a paisagem local. Assim, a valorização dos trançados do Arapiuns, influenciada diretamente pela trajetória e atuação da AARTA, propiciou inúmeras mudanças nas formas de interação entre artesãs e entre estas com os tucumãzeiros, com outros vegetais e com as paisagens.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimentopt_BR
dc.publisher.initialsUFOPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ:: CIÊNCIAS HUMANASpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoSOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTOpt_BR
dc.creatorARANTES, Ana Carolina Vitorio
dc.publisher.departmentInstituto de Biodiversidade e Florestaspt_BR


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