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dc.date.accessioned2023-06-07T18:28:39Z
dc.date.available2023-06-07T18:28:39Z
dc.date.issued2020
dc.identifier.citationBARROS, Márcio Júnior Benassuly (org.). Políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais no Oeste do Pará. Ananindeua, PA: Itacaiúnas, 2020. ISBN 9786599143427. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/994. Acesso em:pt_BR
dc.identifier.isbn9786599143427pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/994
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherEditora Itacaiúnaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.sourcePDFpt_BR
dc.subjectPolíticas públicaspt_BR
dc.subjectDinâmicaspt_BR
dc.subjectTerritoriaispt_BR
dc.subjectParápt_BR
dc.titlePolíticas Públicas e Dinâmicas Territoriais no Oeste do Parápt_BR
dc.typeBookpt_BR
dc.description.resumoHá vinte anos, em uma jornada de trabalho, conheci Alter do Chão, um dos lugares mais belos da Amazônia. Foi um encontro maravilhoso, extasiante, onde pude vivenciar e admirar a grandiosidade da natureza em sua expressão mais esplêndida, encantadora e envolvente, a qual me fez pensar a diversidade sociocultural em seus espaço-tempos. A paisagem, composta por comunidades, símbolos, memória, pessoas, turistas, reunia natureza, sociedade, espaço e cultura como um todo indissociável, no qual as exuberantes praias e a beleza das águas do rio Tapajós asseguravam o encontro do ser humano com a natureza, num verdadeiro mergulho ao mundo Amazônico. A experiência vivida me levou a pensar a escala do tempo daquele lugar, imaginando o mundo dos habitantes no transcorrer de décadas e séculos, sendo guiados e envolvidos pela grandiosidade do Tapajós, um rio que inspira e respira territorialidades múltiplas. Pela experiência percebi o que significava a Amazônia com povos amazônicos - com ribeirinhos, indígenas, extrativistas, quilombolas, camponeses -, a reunião indissociável de cultura, natureza, campo e cidade. Essa foi a minha impressão, minha leitura do lugar e do espaço. Algum tempo depois, soube, pelos jornais, que se planejava construir um porto graneleiro em Santarém. Tratava-se do porto da Cargill, uma das gigantes no mundo do agronegócio da soja. A localização do porto, na entrada da cidade, no encontro da cidade com o rio, era por demais uma irrupção do capital global na paisagem de Santarém, a bela cidade ribeirinha, que podemos gentilmente designar como a capital do oeste paraense. Um objeto, o porto, confere muitos significados ao espaço regional, sobretudo, por ser uma obra do capital global totalmente indiferente aos valores cênicos e simbólicos do espaço local, a qual marcaria, pela sua grafia, os tentáculos do agronegócio no coração da Amazônia. Que significados esse sistema de engenharia acarretara para o lugar, para o espaço ribeirinho, para a região de Santarém?pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programOtherspt_BR
dc.creatorBARROS, Márcio Júnior Benassuly
dc.creatorCARVALHO, Abner Vilhena de


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