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Título: Perfil socioeconômico dos ovinocultores e aspectos ambientais da criação de ovinos de corte dos municípios de Santarém e Mojuí dos Campos, Pará, Brasil
metadata.dc.creator: QUEIROZ, Angela Cira Lima de
Palavras-chave: Pequenos ruminantes;Produção animal;Ovinocultura em Santarém
Data do documento: 31-Mar-2023
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: QUEIROZ, Angela Cira Lima de. Perfil socioeconômico dos ovinocultores e aspectos ambientais da criação de ovinos de corte dos municípios de Santarém e Mojuí dos Campos, Pará, Brasil. Orientadora: Alanna do Socorro Lima da Silva. 2023. 73f. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida) - Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1215
Abstract: This study was divided into two chapters, the first deals with a literature review and the second with the profile of sheep breeders, aiming to describe the socioeconomic profile of sheep farmers and the environmental profile of sheep breeding in the municipalities of Santarém and Mojuí dos Campos. The study was carried out in sheep farming communities in rural areas and covered the population of sheep producers with family properties in the municipalities of Santarém and Mojuí dos Campos, which are registered at Emater (Company of Technical Assistance and Rural Extension) or at SIRSAN (Rural Union of Santarém), or in the STTR (union of rural workers of Santarém). This research was carried out on a descriptive and exploratory basis, being carried out through an on-site interview in March 2023. The questionnaire was semi-structured with open and closed questions., in which it collected data from 21 sheep producers. After obtaining the collected data, these were tabulated, and the analysis was performed using descriptive statistics, exposing absolute and relative values. The socioeconomic profile of the participants showed that 19 (90.47%) were men, with heterogeneous ages, complete higher education (52.38%), do not participate in social programs (100%) and raise sheep for family influence (61, 90%). When questioned about the use of beef sheep farming as a source of income, 61.90% reported yes, and the others reported the creation as an alternative option, but not as a source of income. When asked about how to use the production, 52.38% stated that they have the family habit of consuming sheep meat and viscera and the others sell the meat of these animals. The most used production system in the properties was the semi-intensive (81%). In relation to the type of practice implemented within the properties, only 28.57% use the integrated crop, livestock, forest system. Regarding the main diseases in sheep farming, it was possible to observe that 39.21% of them are associated with worm problems, followed by hoof problems (31.38%). The highest cost of diseases was caused by worms, with an annual average of R$207,25. For the environmental parameters, it was noted that the declivity in the land where the sheep are raised is mostly flat (71%), and in none of these were evidenced the presence of eroded soil (100%). Regarding the use of conservation or APP use, 47.61% reported that they adopt areas without native vegetation cover and included in the production system, followed by the use of native forest area with partial use in the production system (23.80%). As for the manure produced on the properties, it was possible to observe that most breeders (71.42%) let the manure tan and then deposit it in the pasture. It is concluded that sheep breeders are made up of men, aged between 45 and 54 years, with higher education, who do not participate in social programs and raise sheep for family influence. Few sheep farmers carry out sustainable and sanitary practices, which causes greater financial expenses and can cause damage to the environment.
Resumo: Este estudo foi dividido em dois capítulos, o primeiro aborda uma revisão de literatura e o segundo o perfil dos criadores de ovinos, objetivando descrever o perfil socioeconômico dos ovinocultores e ambiental da criação de ovinos de corte dos municípios de Santarém, e Mojuí dos Campos. O estudo foi realizado em comunidades criadoras de ovinos nas zonas rurais e abrangeu a população de produtores de ovinos com propriedades familiares nos municípios de Santarém e Mojuí dos Campos, sendo estes cadastrados na Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) ou no SIRSAN (Sindicato Rural de Santarém), ou no STTR (sindicato de trabalhadores e trabalhadoras rurais de Santarém). Essa pesquisa foi executada em caráter descritivo e exploratório, sendo realizada através de uma entrevista in loco no mês de março de 2023. O questionário foi semiestruturado com perguntas de caráter aberta e fechada., no qual coletou dados de 21 produtores de ovinos. Após a obtenção dos dados coletados, estes foram tabulados, sendo a análise realizada por estatística descritiva, sendo expostos valores absolutos e relativos. O perfil socioeconômico dos participantes, mostrou que 19 (90,47%) eram homens, com idades heterogêneas, ensino superior completo (52,38%), não participam de programas sociais (100%) e criam ovinos por influência familiar (61,90%). Quando questionados sobre a utilização da ovinocultura de corte como fonte de renda, 61,90% relataram que sim, e os demais reportaram a criação como uma opção alternativa, mas não como fonte de renda. Quando perguntados sobre a forma de utilização da produção, 52,38% afirmaram que possuem o hábito familiar de consumo de carne e víscera de ovinos e os demais realizam a comercialização da carne desses animais. O sistema de produção mais empregado nas propriedades foi o semi-intensivo (81%). Em relação ao tipo de prática implantado dentro das propriedades apenas 28,57% utilizam o sistema integração lavoura pecuária floresta. Em relação às principais enfermidades na criação de ovinos, foi possível observar que 39,21% delas estão associadas a problemas de verminoses, seguido por problemas no casco (31,38%). O maior custo das enfermidades foi ocasionado por verminoses, em média anual de R$207,25. Para os parâmetros ambientais, notou-se que a declividade no terreno de criação dos ovinos em sua maioria são planos (71%), e em nenhum destes foram evidenciados a presença de solo erodido (100%). Com relação a utilização de conservação ou uso de APP, 47,61% reportaram que adotam áreas sem cobertura vegetal nativa e inclusa no sistema produtivo, seguido pelo uso de área com mata nativa com uso parcial no sistema produtivo (23,80%). Quanto ao esterco produzido nas propriedades, foi possível observar que a maior parte dos criadores (71,42%) deixam o esterco curtir e depois depositam na pastagem. Conclui-se que os criadores de ovinos são constituídos por homens, com idade entre 45 a 54 anos, com ensino superior completo, que não participam de programas sociais e criam ovinos por influência familiar. Poucos ovinocultores realizam práticas sustentáveis e sanitárias, o que ocasiona maiores gastos financeiros e podem proporcionar danos ao meio ambiente.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1215
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