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Título: Desinfestação de segmentos nodais de mini-rosa (Rosa sp.) para o estabelecimento in vitro
metadata.dc.creator: SILVA, Ana Caroline Miléo da
Palavras-chave: Mini-rosa;Cultura de Tecidos;Desinfestação
Data do documento: 11-Jul-2018
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: SILVA, Ana Caroline Miléo da. Desinfestação de segmentos nodais de mini-rosa (Rosa sp.) para o estabelecimento in vitro. Orientadora: Eliandra de Freitas Sia. 2018. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e Florestas, Curso de Bacharelado em Biotecnologia, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1252
Abstract: Brazil stands out as one of the largest producers of ornamental plants in the world, with the mini-roses (Rosa sp.) Becoming one of the best-selling potted flowers. However, in spite of the great economic importance of mini-roses, there is a lack of general research on mini-roses, mainly in the area of tissue culture. Generally, these plants are multiplied by vegetative propagation through cuttings, plunging or grafting. However, these traditional propagation methods have numerous undesirable characteristics, as they favor the spread of diseases and pests, seasonal dependence and low multiplication rate. Due to this problem, the objective of the work was to develop a disinfestation protocol for the in vitro establishment of mini-roses in which nodal segments containing axillary buds were used as source of explants. In a laminar flow hood, disinfestation was performed using 70% alcohol for 5 minutes, followed by immersion in commercial sodium hypochlorite with different concentrations of active chlorine (0.75%, 1.00% and 1.25%), with (10, 20 and 30 minutes) for each concentration. A total of 180 explants were inoculated in MS medium supplemented with 30 g / L sucrose. The experimental design was completely randomized in factorial 3 x 3 with 9 treatments and 5 replicates, containing 4 explants per plot. The variables variables of contamination, survival, necrosis, callus, number of responsive explants, number and height of the seedlings and number of leaves were evaluated. Among the treatments, the best results were the concentration of 1.25% with the immersion time of 30 minutes, resulting in a rate of disinfestation of 45%, which provided better conditions for in vitro establishment and development of segments nodal of mini-roses, showing a greater number and height of shoots and without formation of necrosis in the tissues. However, treatments with concentrations of 0.75% and 1% in the exposure time of 10 minutes were not efficient for disinfestation of the nodal segments, presenting a contamination rate of 100% and 90%, respectively, in the first evaluation days. Therefore, the concentration of 1.25% sodium hypochlorite associated with the 30-minute exposure time to the agent resulted in a higher aseptic rate of the mini-roses nodal segments, as well as higher survival and lower occurrence of necrosis explants, further providing the best conditions for in vitro establishment and development of nodal segments of mini roses. It should be noted that the disinfestation index of the explants was satisfactory, since the matrix plant used came from the field and did not undergo an aseptic pretreatment.
Resumo: O Brasil destaca-se como um dos maiores produtores de plantas ornamentais do mundo, com as mini-rosa (Rosa sp.) configurando-se como uma das flores de vaso mais vendidas. No entanto, apesar de sua grande importância econômica, há carência de pesquisas de forma geral sobre as mini-roseiras, principalmente na área de cultura de tecidos. Geralmente, estas plantas são multiplicadas por propagação vegetativa através de estacas, mergulhia ou enxertia. Todavia, esses métodos de propagação tradicional possuem inúmeras características indesejadas, pois favorecem a disseminação de doenças e pragas, dependência sazonal e baixa taxa de multiplicação. Devido a esta problemática, o trabalho teve por objetivo desenvolver um protocolo de desinfestação para o estabelecimento in vitro de mini-rosas no qual foram utilizados segmentos nodais como fonte de explantes. Em capela de fluxo laminar a desinfestação foi realizada utilizando álcool 70%, durante 5 minutos, seguida de imersão em hipoclorito de sódio comercial com diferentes concentrações de cloro ativo (0,75%, 1,00% e 1,25%), com variações de tempo (10, 20 e 30 minutos) para cada concentração. Um total de 180 explantes foram inoculados em meio MS suplementado com 30 g/L de sacarose. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3 com 9 tratamentos e 5 repetições, contendo 4 explantes por parcela. Foram avaliadas as variáveis porcentagem de contaminação, sobrevivência, necrose, calos, número de explantes responsivos, número e altura das plântulas e número de folhas. Dentre os tratamentos, o que apresentou melhores resultados foi a concentração de 1,25% com o tempo de imersão de 30 minutos, resultando em uma porcentagem de desinfestação de 45%, a qual proporcionou melhores condições para o estabelecimento in vitro e desenvolvimento dos segmentos nodais de mini-rosas, apresentando um maior número e altura de brotos e sem formação de necrose nos tecidos. Já os tratamentos com concentrações de 0,75% e 1% no tempo de exposição de 10 minutos, não foram eficientes para a desinfestação dos segmentos nodais, apresentando uma porcentagem de contaminação de 100% e 90%, respectivamente, nos primeiros dias de avaliação. Portanto, a concentração de 1,25% de hipoclorito de sódio associada ao tempo de 30 minutos de exposição ao agente, resultou na maior assepsia dos segmentos nodais de minirosas, bem como na maior sobrevivência e na menor ocorrência de necrose dos explantes, proporcionando ainda as melhores condições para o estabelecimento in vitro e desenvolvimento dos segmentos nodais de mini-rosas. Ressalta-se que o índice de desinfestação dos explantes foi satisfatório, uma vez que a planta matriz utilizada era oriunda do campo e não passou por um pré-tratamento de assepsia.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1252
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