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Título: Índice de qualidade da água em área de influência de operação portuária da Companhia Docas do Pará no município de Santarém.
metadata.dc.creator: SILVA, Júlio Silva da
COSTA, Soraia Azevedo
Palavras-chave: Controle de qualidade da água;Recursos hídricos – Santarém (PA);Água – Purificação;Regime fluvial – Amazônia
Data do documento: 14-Jul-2022
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: SILVA, Júlio Silva da; COSTA, Soraia Azevedo. Índice de qualidade da água em área de influência de operação portuária da Companhia Docas do Pará no município de Santarém. Orientador: José Reinaldo Pacheco Peleja. 2022. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências e Tecnologia das Águas) - Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1490
Resumo: Este trabalho objetivou investigar condições de qualidade da água superficial do rio Tapajós na área sob influência de operação portuária da Companhia Docas do Pará no município de Santarém, o mais importante centro de operações portuárias do oeste do estado do Pará. Para tal, amostras de água foram coletadas durante os anos de 2017, 2018 e 2019, com frequência trimestral, realizadas em dois pontos superficiais do canal principal do rio Tapajós, sendo um ponto na área de operação portuária e outro ponto considerado como controle situado três quilômetros a montante. Confrontou-se os valores dos parâmetros indicadores de qualidade da água analisados com os padrões estabelecidos na resolução 357 do Conama de 2005. Foram gerados índices de qualidade da água (IQA) para a área de operação portuária e para área considerada controle. Dos nove parâmetros considerados para o cálculo do IQA somente três – pH, temperatura e sólidos totais dissolvidos, apresentaram pelo menos uma diferença estatisticamente significativa entre os anos de 2017, 2018 e 2019. Quando considerados os testes para a identificação de variação significativa entre as fases do regime fluvial (águas baixas, enchente, águas altas e vazante), as variações foram para temperatura, turbidez e sólidos totais dissolvidos. A faixa de IQA variou de 78 – Classe Boa a 84 – Classe Ótima; mantendo-se relativamente constante ao longo dos três anos avaliados com predomínio da classe de qualidade ótima. Relativo às fases do regime fluvial do rio Tapajós os valores de IQA tenderam a ser mais rebaixados nas fases de enchente e águas altas e mais satisfatórios e na mesma ordem de magnitude nas fases de vazante e de águas baixas. Por fim não houve diferença significativa para os valores de IQA entre o ponto de coleta inserido na área de operação portuária (IQA = 80,7) e o ponto considerado como background/controle (IQA = 83), situado aproximadamente três quilômetros à montante do porto. Apesar dos valores médios dos IQAs ainda não se diferenciarem estatisticamente entre os referidos pontos, uma avaliação conservadora dos resultados permite inferir que já há uma aparente degradação do índice de qualidade da água no ponto da área de operação portuária.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1490
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