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https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/2629| Título: | Utilizando inteligência artificial na relação socioeconomica e sorologia Anti-PGL-1 de casos de hanseníase em um município hiperendêmico no Estado do Pará |
| metadata.dc.creator: | MARTINS, Antônio Anastasis de Oliveira |
| Palavras-chave: | Hanseníase;Anti-PGL-1;Clusterização;Algoritmos de aprendizagem não supervisionada;Inteligência artificial |
| Data do documento: | 2023 |
| Editor: | Universidade Federal do Oeste do Pará |
| Citação: | MARTINS, Antônio Anastasis de Oliveira. Utilizando inteligência artificial na relação socioeconomica e sorologia Anti-PGL-1 de casos de hanseníase em um município hiperendêmico no Estado do Pará. Orientador: Guilherme Augusto Barros Conde; Coorientadora: Valney Mara Gomes Conde . 2023. 75 p. Dissertação (Mestrado em Biociências) - Instituto de Biodiversidades e Florestas, Programa de Pós-Graduação em Biociências, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/2629. Acesso em: . |
| Abstract: | ativa foram diagnosticados 35 casos novos de hanseníase, sendo a maioria diagnosticados na forma clínica MB, caracterizando assim o diagnostico tardio e por consequência a cadeia de transmissão ativa da doença. Com a aplicação de técnicas de mineração de dados baseadas em clusterização foi possível potencializar o resultado do teste anti-PGL-1 associando-o a variáveis socioeconômicas e clínicas em diferentes níveis de risco de desenvolver a doença. Esse achado representa um avanço no suporte e na tomada de decisão das equipes de vigilância de contatos, fornecendo ferramentas importantes para melhorar o desempenho do combate da hanseníase. |
| Resumo: | A hanseníase é uma doença infecciosa granulomatosa crônica causada pelo organismo intracelular obrigatório o Mycobacterium leprae que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo levar a deficiências físicas graves e deformidades se não for diagnosticada e tratadas em seus estágios iniciais. Os exames sorológicos nas últimas décadas vêm se padronizando e aperfeiçoando a capacidade de detecção do anticorpo especifico do M. leprae, como é o caso do anti-PGL-1 que demonstrou ter mais sensibilidade que o exame baciloscópico, sendo um indicativo para a presença de infecção subclínica que mostra a concentração dos anticorpos séricos e correlaciona com a carga bacilar. A aplicação da Inteligência Artificial (IA) vem sendo destacada em diversas áreas, inclusive no campo da saúde, onde o aprendizado de máquina aplicado na descoberta de padrões vem sendo utilizados como ferramentas inovadoras no processo de tomada de decisão. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da hanseníase através do processo de mineração de dados utilizando técnicas de clusterização nas variáveis clínicas, socioeconômicas e dosagem de anti-PGL-1 de pacientes e seus comunicantes no município de Santarém no oeste do Pará. Foi realizado um estudo epidemiológico, descritivo, analítico e retrospectivo a partir dos dados oficiais do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi realizada em Santarém no ano de 2014 uma semana de busca ativa por novos pacientes de hanseníase. Nesta semana, uma equipe multiprofissional realizou visitas domiciliares (busca ativa) às famílias de 70 pacientes registrados no SINAN e aqui denominados casos índices (57,1% masculino para 42,9% feminino) para realizar exame dermatológico e teste laboratorial entre todas as pessoas avaliadas. Nos domicílios visitados foram encontradas 280 pessoas (62,5% feminino para 37,5% masculino) convivendo com os casos índices, os chamados comunicantes, totalizando 350 pessoas atendidas. Entre os comunicantes avaliados, 35 (65,7% feminino para 34,3% masculino) foram diagnosticados com casos novos de hanseníase. Entre os 70 casos índices avaliados, 65,7% tinham sido registrados no SINAN como Multibacilar (MB) e entre os 35 casos novos, 88,6% foram diagnosticados como MB. A soropositividade do anti-PGL-1 foi de 39,6% (111/280) nos comunicantes e 37,1% (13/35) nos casos novos. Utilizando a técnica de clusterização nas variáveis socioeconômicas e dados clínicos dos pacientes e seus comunicantes, foi possível encontrar perfis de risco de infecção simbolizados por três clusters: C1 “baixo”, C2 “médio” e C3 “alto”. Ao comparar os clusters encontrados com o nível do resultado do teste anti-PGL-1, obteve-se uma relação diretamente proporcional entre os valores médios do anti-PGL-1 e os perfis de risco dos clusters. Na semana da busca |
| URI: | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/2629 |
| Aparece nas coleções: | Dissertações em Biociências (Mestrado) |
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