dc.contributor.advisor1 | LOPES, Ruy Bessa | |
dc.date.accessioned | 2023-01-09T20:14:19Z | |
dc.date.available | 2023-01-09T20:14:19Z | |
dc.date.issued | 2022-07-29 | |
dc.identifier.citation | Santos, Amanda Carolina Pedro dos. Resíduos de mercúrio em peixes comerciais consumidos na Pan-Amazônia. Orientador: Ruy Bessa Lopes. 2022. 69 f.: il. Dissertação ((Mestrado em Biociências) – Programa de Pós-Graduação em Biociências, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/709 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/709 | |
dc.description.abstract | Given the high demand for fish consumption by the Amazon population, associated with
the problem of contamination of water resources and aquatic biota by metals, there is a need to
assess the levels of mercury in foods consumed locally such as fish. And studies that bring
together past works for assessments of the mercury contamination scenario are relevant in the
direction of contributing to the monitoring of regional food security. Therefore, this research
aims to evaluate the levels of mercury concentration in the most consumed commercial fish in
the Pan-Amazon, as well as to establish an acceptable daily intake index for mercury residues,
based on secondary data. Thus, this research is a systematic bibliographic review from the
collection of data and information in different scientific electronic databases for the period from
1997 to 2021, carried out through descriptors related to mercury residues in commercial fish
consumed in the Pan-Amazon. It is concluded that mercury concentration levels have increased
over the years in carnivorous fish and that carnivorous species are above the threshold of the
food safety zone recommended by the World Health Organization. The average concentrations
found for carnivorous species was 0.616 µg/g-1, for omnivores 0.299 µg/g-1 and
Zooplanktophages 0.411 µg/g-1, herbivore 0.120 µg/g-1 and detritivore 0.096 µg/g-1 . This
represents an increase of 641.7% in relation to the trophic level (detritivore and carnivore),
showing the great potential for bioaccumulation in the top-of-chain species and the
biomagnification that occurs between one link and another. Among the trophic levels, only
detritivores and herbivores did not present concentrations above 0.5 μg/g–1, demonstrating that
they are the safest groups in relation to mercury concentrations, and these species are considered
safe options for human consumption. However, it is important to pay attention to the risk of the
frequency that this food is ingested, since mercury is an element with high accumulation power
and that, even in low concentrations, its frequent consumption can be harmful to health.
Furthermore, the Risk Quotient showed that the consumption of carnivorous and omnivorous
species presents great health risks. This brings the possibility of adverse effects, where a high
exposure to Hg, even if occasional, can significantly contribute to the increased risk of
neurological pathologies in individuals who are being chronically exposed to this element. | pt_BR |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Oeste do Pará | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.source | 1 CD-ROM | pt_BR |
dc.subject | Mercúrio | pt_BR |
dc.subject | Peixes comerciais | pt_BR |
dc.subject | Pan-Amazônia | pt_BR |
dc.title | Resíduos de mercúrio em peixes comerciais consumidos na Pan-Amazônia | pt_BR |
dc.type | Dissertation | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9076494308334541 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4195469692527946 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1ORCID | https://orcid.org/0000-0002-4806-8835 | pt_BR |
dc.description.resumo | Diante a alta demanda do consumo de peixes pela população da Amazônia, associado a
problemática da contaminação dos recursos hídricos e da biota aquática, por metais, há a
necessidade de se avaliar os níveis de mercúrio em alimentos consumidos localmente tal como
o pescado. E estudos que reúnam trabalhos pretéritos para avaliações do cenário de
contaminação mercurial são relevantes na direção de contribuir com o monitoramento da
segurança alimentar regional. Portanto esta pesquisa têm o intuito de avaliar os níveis de
concentração de mercúrio nos peixes comerciais mais consumidos na Pan-Amazônia, assim
como estabelecer um índice de ingestão diária aceitável para resíduos mercúrio, a partir de
dados secundários. Assim esta pesquisa é uma revisão bibliográfica sistemática a partir do
levantamento de dados e informações em diferentes bases de dados eletrônicas científicas para
o período de 1997 a 2021, realizada por meio de descritores relacionados aos resíduos de
mercúrio em peixes comerciais consumidos na Pan-Amazônia. Conclui-se que os níveis de
concentração de mercúrio aumentaram ao longo dos anos nos peixes carnívoros e que as
espécies carnívoras encontraram-se acima do limiar da zona de segurança alimentar
preconizada pela Organização Mundial da Saúde. A média de concentrações encontrada para
as espécies carnívoras foi de 0,616 µg/g-1, para onívoro 0,299 µg/g-1 e Zooplanctofágos 0,411
µg/g-1, herbívoro 0,120 µg/g-1 e detritívoro 0,096 µg/g-1. O que representa um aumento
641,7% em relação ao nível trófico (detritívoro e carnívoro), mostrando o grande potencial de
bioacumulação nas espécies topo de cadeia e a biomagnificação ocorrida entre um elo e
outro. Dentre os níveis tróficos apenas os detritívoros e herbívoros não apresentaram
concentrações acima de 0,5 μg/g–1 demonstrando serem os grupos mais seguros em relação às
concentrações de mercúrio, sendo estas espécies consideradas como opções seguras para o
consumo humano. Todavia é relevante atentar à respeito do risco da frequência que esse
alimento é ingerido, uma vez que o mercúrio é um elemento com alto poder de acumulação e
que mesmo em baixas concentrações, o seu consumo frequente pode ser prejudicial à saúde.
Ademais, o Quociente de Risco mostrou que o consumo de espécies carnívoras e onívoras
apresenta grandes riscos à saúde. O que traz a possibilidade de efeitos adversos, onde uma alta
exposição ao Hg, mesmo que ocasional, pode contribuir significativamente para o aumento do
risco de patologias neurológicas em indivíduos que estão sendo cronicamente expostos a este
elemento. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Biociências | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFOPA | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIÊNCIAS DA SAÚDE::FARMÁCIA::TECNOLOGIA FARMACÊUTICA | pt_BR |
dc.subject.areadeconcentracao | Fisiologia Ambiental | pt_BR |
dc.creator | SANTOS, Amanda Carolina Pedro dos | |
dc.publisher.department | Instituto de Biodiversidades e Florestas | pt_BR |