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Título: Avaliação da exposição pré-natal de mercúrio total em gestantes de Santarém - Pará
metadata.dc.creator: FERNANDES, Naelka dos Anjos
Palavras-chave: Mercúrio;Cabelo;Cordão Umbilical;Gravidez;Placenta
Data do documento: 2017
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: FERNANDES, Naelka dos A. Avaliação da exposição pré-natal de mercúrio total em gestantes de Santarém - Pará. 2017. 90f. Dissertação de Mestrado em Biociências. Área de concentração: Fisiologia Geral - Programa de Pós-Graduação em Biociências. Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Santarém, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1116. Acesso em:
Resumo: A forma mais tóxica de mercúrio (Hg), conhecida como metilmercúrio (MeHg) atravessa facilmente a barreira placentária, concentrando-se especialmente no cérebro, inibindo o desenvolvimento cerebral do feto e retardando o crescimento intrauterino. Por essas razões, uma grande preocupação é a exposição de mulheres em idade fértil a este elemento químico. Objetivo: Avaliar a presença de mercúrio total em gestantes de Santarém - Pará. Metodologia: As concentrações de mercúrio total (HgT) foram analisadas em amostras de cabelos maternos, tecido placentário fetal e cordão umbilical juntamente com aplicação de questionário aberto/fechado sobre hábitos alimentares. Resultados: As médias das concentrações de HgT encontradas no cabelo materno, cordão umbilical e tecido placentário fetal foram, respectivamente, 1,92±1,85; 0,0077±0,006 e 0,021±0,018. A média das concentrações de HgT nos cabelos maternos não mostrou correlação com o peso, altura e pressão arterial das participantes. As concentrações de HgT no tecido do cordão umbilical e tecido placentário mostraram uma forte correlação com o cabelo materno (rs=0,6335; p˂0,0001; rs = 0,8604; p˂0.0001, respectivamente). A concentração de HgT no tecido placentário mostrou uma forte correlação com o tecido do cordão umbilical (rs = 0,6718; p˂0.0001). Houve correlação positiva entre as concentrações de HgT do cabelo materno com o consumo de peixe semanal. Conclusões: As médias das concentrações de HgT encontradas no cabelo materno estão condizentes com os limites estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as concentrações de HgT obtidas nos tecidos do cordão umbilical e placenta mostram que houve transmissão vertical de HgT, logo, os resultados obtidos sugerem que o cordão umbilical e a placenta podem ser utilizados como biomarcadores de exposição fetal.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/1116
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