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Título: Permanências e tensões nas idéias de alfabetização: um olhar sobre o professor em formação.
metadata.dc.creator: GENTIL, Marcos Moura
Palavras-chave: Educação;Formação docente;Alfabetização
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: GENTIL, Marcos Moura. Permanências e tensões nas idéias de alfabetização: um olhar sobre o professor em formação. Orientador: Luiz Percival Leme Britto. 2016. 90f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/594
Resumo: A pesquisa Permanências e Tensões na Alfabetização: um olhar sobre as ideias do professor em formação associa-se à linha de pesquisa: Práticas Educativas, Linguagens e Tecnologias do Programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal do Oeste do Pará e aos estudos de educação e linguagem que se desenvolvem no Lelit – Grupo de estudo e intervenção em leitura, escrita e literatura na escola. A investigação teve como problema central investigar como as tensões formativas decorrentes das diferentes formas de inserção do futuro professor no mundo da cultura e do conhecimento conformam suas ideias sobre alfabetização e quanto desse conhecimento “tradicional” acerca da alfabetização em contraposição ao debate atual e modelos oficialmente propostos subsiste nas ideias de estudantes inseridos num processo de formação inicial. A investigação teve como objetivo principal: identificar ideias de alfabetização e de educação sustentadas pelo professor em formação inicial (i. e., o estudante de Pedagogia) de região periférica, com ênfase nas tensões decorrentes dos processos formativos institucionais e aqueles resultantes da transmissão consuetudinária; como objetivos específicos: identificar conceitos prevalentes de alfabetização e letramento; desvelar as ideias de alfabetização presente nas vozes de estudantes de Pedagogia de região periférica; identificar e examinar as permanências e tensões da alfabetização; compreender a formação docente no debate educacional e político; identificar, no limite da formação inicial, que ideias de alfabetização emergem. A composição teórica é sustentada dentre outros em: Britto (2006, 2015), Soares (2003, 2006), Mortatti (2006), Morais (2006), Mizukami (2001) Zeichner (2008), Libâneo (2006), assim como em autores presentes nos cadernos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa para o Ano 1 do ciclo de alfabetização. A investigação é de cunho qualitativo e investigou 90 estudantes de Pedagogia, regime presencial, período noturno de uma instituição de ensino superior privada do município de Santarém. O instrumento empregado foi a aplicação de um questionário contendo perguntas fechadas e abertas. Após a tabulação e análise dos dados, foi possível identificar que as ideias de alfabetização que circulam nesse grupo de estudantes aproximam-se da concepção, modelo e paradigmas tradicionais cuja ênfase recai em aspectos da leitura e escrita de forma mecânica, repetitiva; no entanto, apresentam sinalizações de uma pedagogia mais contemporânea quando reconhecem aspectos como a ludicidade, metodologias como a dramatização, contação de histórias, como recursos necessários para alfabetização. Nesse sentido, ainda que não se possa afirmar com que peso relativo, os resultados alcançados apontam que há um movimento significativo neste grupo de estudantes, futuros professores, ainda que alguns sejam, de uma formação que vem da experiência, formação esta que se realiza muito mais pela prática, de maneira irrefletida, fragmentária, fundada no senso comum não só escolar como da cultura, numa tradição e por isso chamamos de formação consuetudinária, do que de uma formação institucionalizada. No entanto, os resultados também evidenciam a incorporação nas ideias de alfabetização de uma perspectiva pedagógica mais liberal, uma vez que valorizam aspectos como: o interesse, o lúdico, o contextual, e por isso as ênfases que deram a leitura livre, jogos, brincadeiras, músicas, e atividades do gênero. Portanto, essa perspectiva mais liberal, hipoteticamente mais atual, o que de alguma maneira se aproxima da discussão de alfabetização e letramento posto no campo pedagógico atual. Logo, como essas ideias mais liberais se articulam com as formas mais convencionais herdadas e qual o peso efetivo que cada uma tem a investigação não consegue alcançar, mas evidencia que há permanências e tensões que circulam neste processo formativo.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/594
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