Cerimônias régias, propaganda e diplomacia em Portugal e Castela no século XV: “e os reis ordenaram que os delegados estrangeiros fossem os primeiros no estrado para ver o desfile dos monarcas em majestade”
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Universidade Federal do Oeste do Pará
Resumo
The present monograph aims to discuss the role and uses of royal ceremonies in the Late
Middle Ages, a period in which these monarchical rituals progressively gained importance in
political and power-related manifestations. For this, two embassy accounts were used,
possibly written by two heraldic officers: the King of Arms Flanders, from Burgundy, and the
King of Arms Richmond, from England. These accounts narrate, respectively, the Portuguese
ceremonies of 1429, held to celebrate and publicly announce the marriage of D. Isabel,
daughter of the founder of the Avis Dynasty, D. João I, to the Duke of Burgundy, Philip the
Good, and the ceremonies promoted by Castile in 1489 to honor the English embassy sent by
Henry VII. Thus, it is understood that royal ceremonies at the end of the medieval period were
part of a conscious and articulated plan by the monarchical bureaucracy to project and exalt
the figure of the monarch and the reigning dynasty through non-verbal propaganda.
Therefore, the work focused on the duality of propaganda and royal ceremonies.
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A presente monografia tem por objetivo discutir o papel e os usos das cerimônias da realeza
na Baixa Idade Média, momento em que esses rituais da monarquia ganharam progressiva
importância nas manifestações políticas e de poder. Para isso, utilizou-se de dois relatos de
embaixadas, escritos possivelmente por dois oficiais heráldicos: o Rei de Armas Flandres, da
Borgonha, e o Rei de Armas Richmond, da Inglaterra. Estes narram, respectivamente, as
cerimônias portuguesas de 1429, realizadas para celebrar e tornar público o enlace de D.
Isabel, filha do fundador da Dinastia de Avis, D. João I, com o duque da Borgonha, Filipe, o
Bom, e as cerimônias promovidas por Castela, em 1489, para homenagear a embaixada
inglesa enviada por Henrique VII. Dessa forma, compreende-se que as cerimônias da realeza
nos fins do medievo se inseriam em um plano consciente e articulado da burocracia
monárquica para projetar e exaltar a figura do monarca e da dinastia reinante, por meio de
uma propaganda não verbal. Assim, o trabalho centrou-se no binômio propaganda e
cerimônias da realeza.
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Citação
SILVA, Elielson Bruno Freitas da. Cerimônias régias, propaganda e diplomacia em Portugal e Castela no século XV: “e os reis ordenaram que os delegados estrangeiros fossem os primeiros no estrado para ver o desfile dos monarcas em majestade”. Orientador: Douglas Mota Xavier de Lima. 2024. 81 f. Trabalho de Conclusão de Curso (História) - Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Santarém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/handle/123456789/2710

