O plano de parto como meio de promoção à informação: um instrumento de retomada do protagonismo feminino no processo parturitivo
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Universidade Federal do Oeste do Pará
Resumo
Over the years, childbirth has gone through several changes, with the migration from
the home environment to the hospital being the most significant, followed by the
pathologization of the birth process and, consequently, its medicalization. This
scenario corroborates violence in childbirth, which is both physical, psychological,
moral and even sexual. On the other hand, there is a growing movement for the
humanization of childbirth, which seeks to reestablish the female role, an example of
which is the construction of the birth plan by the pregnant woman herself. Thus, the
present research has the following issue: To what extent does the use of the birth plan
promote the pregnant woman's right to information in the city of Santarém/PA? The
Nascer em Santarém Extension project, linked to the Human Rights Clinic of the
Federal University of Oeste do Pará - UFOPA, provides assistance for the preparation
of the aforementioned document, which consists of the expression of the pregnant
woman's will in relation to her delivery, prepared in an individualized manner and
according to your state of health. Thus, the following hypotheses will be tested: 1) the
birth plan provides access to information for the pregnant woman, as well as acting as
an efficient means of communication between the pregnant woman and the medical
team; or 2) the birth plan does not provide access to information, nor does it establish
a means of communication between the pregnant woman and the medical team. The
research aims, therefore, to investigate whether the use of the birth plan acts as an
information tool for pregnant women, as well as to analyze the experience report of
pregnant women who prepared the document with “Born in Santarém” in 2019. From
a human and fundamental rights perspective, a person must act in accordance with his
convictions, as long as his actions are accountable. Therefore, it is necessary to have
access to quality information.
Resumo
No decorrer dos anos, o parto passou por diversas mudanças, sendo a migração do
ambiente domiciliar para o hospitalar a mais significativa, seguida pela patologização
do processo parturitivo e, consequentemente, a sua medicalização. Tal cenário
corrobora a violência no parto, que se apresenta tanto de cunho físico, psicológico,
moral e até mesmo sexual. Em contrapartida, vê-se o crescente movimento pela
humanização do parto, que busca restabelecer o protagonismo feminino, exemplo
disso é a construção do plano de parto pela própria gestante. Desse modo, a presente
pesquisa tem como problemática: Em que medida a utilização do plano de parto
promove o direito à informação da gestante no município de Santarém/PA? O projeto
de Extensão Nascer em Santarém, vinculado à Clínica de Direitos Humanos da
Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, realiza atendimentos para
confecção do documento supracitado, que consiste na expressão da vontade da
gestante em relação ao seu parto, elaborado de forma individualizada e de acordo
com seu estado de saúde. Assim, serão testadas as seguintes hipóteses: 1) o plano
de parto possibilita o acesso à informação da gestante, bem como atua como um meio
de comunicação eficiente entre a gestante e a equipe médica; ou 2) o plano de parto
não possibilita o acesso à informação, bem como não estabelece um meio de
comunicação entre a gestante e a equipe médica. A pesquisa tem por objetivo,
portanto, investigar se a utilização do plano de parto atua como ferramenta de
informação da gestante, bem como analisar o relato de experiência das gestantes que
elaboraram o documento junto ao “Nascer em Santarém” no ano de 2019. Na
perspectiva dos direitos humanos e fundamentais, a pessoa deve agir de acordo com
as suas convicções, contanto que suas ações sejam responsáveis. Para tanto, faz-se
necessário que se tenha acesso a informações de qualidade.
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Palavras-chave
Citação
FERNANDES, Bruna da Silva. O plano de parto como meio de promoção à informação: um instrumento de retomada do protagonismo feminino no processo parturitivo. Orientadora: Emanuele Nascimento de Oliveira Sacramento. 2021. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Direito) – Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/handle/123456789/1810

