Refletindo a história da América Latina: uma análise da obra Ninguém escreve ao Coronel de Gabriel García Márquez

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Universidade Federal do Oeste do Pará

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This work sought to analyze Gabriel García Márquez's Nobody Writes to the Colonel, identifying the perspective of magical realism as a narrative strategy for reinterpreting Latin American history. It starts from the experience of Colombia in a part of the 20th century marked by conflict and social exclusion. The analysis seeks to demonstrate how the author articulates elements of everyday life to build a critique of institutional abandonment and the unfulfilled promises of the state. According to Irlemar Chiampi (1980), magical realism is understood not as an exotic resource, but as a language of resistance, which breaks with Western historical narrative and inserts Latin American collective memory into literature through its own forms of expression. The experience of the colonel, the main character in the story, reveals the fear, terror and violence that was also part of the lives of thousands of other Latin Americans in other countries. Gabriel García Márquez portrays a story that at certain moments is shared, rescuing the memory of marginalized populations in Latin America, showing the power of literature to rescue silenced voices and build other ways of reading reality, rescuing elements that official history has failed to reach.

Resumo

O presente trabalho buscou analisar a obra Ninguém Escreve ao Coronel, de Gabriel García Márquez, identificando a perspectiva do realismo mágico como estratégia narrativa de reinterpretação da história latino-americana. Partindo da experiência da Colômbia em uma parte do século XX, que é marcada por conflitos e exclusão social. A análise busca demonstrar como o autor articula elementos do cotidiano para construir uma crítica ao abandono institucional e às promessas não cumpridas do Estado. Segundo Irlemar Chiampi (1980), o realismo mágico é compreendido não como um recurso exótico, mas como uma linguagem de resistência, que rompe com a narrativa histórica ocidental e insere na literatura a memória coletiva latino-americana a partir de suas próprias formas de expressão. A experiência vivenciada pelo coronel, personagem principal da história, revela o medo, o terror e a violência que também fez parte da vida de outros milhares de latino-americanos em outros países. Gabriel Garcia Márquez retrata uma história que em determinados momentos é compartilhada, resgatando a memória de populações marginalizadas da América Latina, mostrando a potência da literatura em resgatar vozes silenciadas e construir outras formas de leitura do real, resgatando elementos que a história oficial não conseguiu alcançar.

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CARNEIRO, Saulo Negreiros. Refletindo a história da América Latina: uma análise da obra Ninguém escreve ao Coronel de Gabriel García Márquez. Orientador: Felipe Tavares de Moraes. 2025. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Instituto de Ciências da Educação - ICED, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2025. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/handle/123456789/300. Acesso em:

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