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Título: É gol, que felicidade? Educação, futebol profissional e Corporeidade na Amazônia
metadata.dc.creator: PEREIRA, Ana Hilguen Marinho
Palavras-chave: Educação;Corporeidade;Futebol profissional;Corpo;Amazônia
Data do documento: 2020
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: PEREIRA, Ana Hilguen Marinho. É gol, que felicidade? Educação, futebol profissional e Corporeidade na Amazônia. Orientador: Hergos Ritor Fróes de Couto. 2020. 194f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/494
Resumo: Este estudo objetivou compreender a concepção de corpo dos jogadores profissionais de futebol identificando pontos de convergência e divergência com a perspectiva teórica da Corporeidade. Esta pesquisa teve a participação de sessenta e quatro jogadores profissionais que compuseram o elenco de três clubes do município de Santarém que disputaram o campeonato paraense de futebol profissional de 2019. Como suporte teórico, adotou-se o diálogo com autores como Merleau-Ponty (1999, 2004), Nóbrega (2010); Morin (2002; 2012), Sérgio (1994; 1999), Bento (2009; 2013), Damo (2005) e Couto (2012; 2014) entre outros, que discutem a corporeidade, o corpo e o esporte/futebol profissional. A metodologia adotada envolveu revisão bibliográfica da produção científica sobre a temática corpo/corporeidade nos Cursos e Programas de Pós-Graduação em Educação da Região Norte, e uma pesquisa de campo com aplicação de entrevistas semiestruturada e em profundidade. Para a análise, utilizou-se a Técnica de Elaboração e Análise de Unidades de Significados, elaborada por Moreira, Simões e Porto (2005). Os resultados do estudo indicaram que há uma pluralidade de significados de corpo apresentados pelos jogadores, a maioria deles resultantes de causalidades das atividades vivenciadas na vida profissional baseadas em ideais dualistas e cartesianos, dando ao corpo a conotação de instrumento de trabalho (corpo-máquina) que necessita de cuidados diários para ser corpo-eficiente. No entanto, os relatos dos participantes também indicam o entendimento de corpo na perspectiva da corporeidade no sentido de expressar um ímpeto de transformação, demonstrando superação do discurso hegemônico que polariza corpo e mente e não admite o reconhecimento do ser humano em sua integralidade. Em relação à experiência de vivenciar o corpo no futebol profissional na realidade santarena, os jogadores reclamam acerca da necessidade de melhores condições de trabalho e de um olhar humanizado e acolhedor sobre sua existência, pois o ser humano que está dentro das quatro linhas é o mesmo fora delas, possuidor de uma dinâmica existencial que o impulsiona a buscar o melhor de si, e que em hipótese alguma pode ser comparado a uma máquina.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/494
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