Hormônios desreguladores endócrinos em matrizes ambientais

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Universidade Federal do Oeste do Pará

Resumo

This study aimed to analyze through a systematic literature review the presence in aquatic matrices of the natural hormones 17β-Estradiol (E2), Estrona (E1), in addition to the synthetic hormone present in contraceptive pills, 17α-Ethinilestradiol (EE2), considered endocrine disruptors DEs. Searches were conducted for peer-reviewed articles published from 2011 to 2021 that determined and quantitatively evaluated these hormones group in aquatic matrices, especially surface water and crude and treated wastewater. The results demonstrated that the most used extraction methodology is solid phase extraction (SPE) and for identification and quantification, are liquid chromatographic techniques (LC) and gas chromatographic techniques (CG) coupled to mass spectroscopy (DM). Estrona is the most abundant and often detected estrogen. Existing conventional effluent treatment systems are not able to remove concentrations of natural and synthetic hormones alone, requiring the junction of tertiary treatment, the presence of these hormones in treated effluent discharge sites. With regard to treatment technologies, activated sludge is the most widely used secondary treatment process. It was also observed that the incorporation of the advanced treatment process composed of anoxic-anaerobic membrane bioreactor, ultraviolet disinfection showed better results. The absence ofimplementation ofeffluent treatment plants also influences the incorporation ofEDs in the springs, so the implementation ofnew systems should be prioritized.

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Este estudo buscou analisar através de uma revisão bibliográfica sistemática a presença em matrizes aquáticas dos hormônios naturais 17β-Estradiol (E2), Estrona (E1), além do hormônio sintético presente em pílulas anticoncepcionais, o 17α-Etinilestradiol (EE2), considerados desreguladores endócrinos DEs. Foram realizadas buscas de artigos revisados por pares publicados de 2011 a 2021 que determinaram e avaliaram quantitativamente esses grupo hormônios em matrizes aquáticas, especialmente água superficial e águas residuais brutas e tratadas. Os resultados demonstraram a que a metodologia de extração mais utilizada é a extração em fase sólida (SPE) e para identificação e quantificação, são técnicas cromatográficas liquida (LC) e cromatográfica gasosa (CG) acopladas à espectroscopia de massa (MS). A estrona é o estrogênio mais abundante e frequentemente detectado. Os sistemas de tratamento de efluentes convencionais existentes não são capazes de remover concentrações de hormônios naturais e sintéticos, isoladamente, necessitando da junção de tratamento terciário, a presença desses hormônios em locais de descarga de efluentes tratados. No que diz respeito às tecnologias de tratamento, o lodo ativado é o processo de tratamento secundário mais utilizado. Observou-se ainda que a incorporação do processo de tratamento avançado composto por bioreator de membrana anoxica-aneróbica, desinfecção ultravioleta apresentou melhores resultados. A ausência de implantação de estações de tratamento de efluentes também influenciam na incorporação de DEs nos mananciais, por isso a implantação de novos sistemas deve ser priorizada.

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PEREIRA,, Luze Daiane da Silva. Hormônios desreguladores endócrinos em matrizes ambientais. Orientador: Ruy Bessa Lopes. 2022. 62 f.: il. Dissertação ((Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Biociências, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/handle/123456789/718

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