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Título: Estrutura da comunidade de macroinvertebrados aquáticos de igarapés de Santarém - PA e região
metadata.dc.creator: PIMENTEL, Diego Ramos
Palavras-chave: Bioindicação;Assembleia Aquática;Níveis Tróficos;Sensibilização
Data do documento: 24-Fev-2017
Editor: Universidade Federal do Oeste do Pará
Citação: PIMENTEL, Diego Ramos. Estrutura da comunidade de macroinvertebrados aquáticos de igarapés de Santarém - PA e região. Orientador: Sérgio de Melo; Coorientadora: Sheyla Regina Marques Couceiro. 2017. 93 f. Tese (Doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento) - Programa de Pós-graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento, Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/92. Acesso em:
Resumo: Os macroinvertebrados aquáticos funcionam como bioindicadores da qualidade de água, da ecologia trófica e são usados como ferramenta para educação ambiental. Assim, com o objetivo de avaliar a qualidade das águas de igarapés, propondo uma correta classificação trófica destes organismos e, utililizando-os para sensibilização ambiental de crianças em idade escolar, amostragens foram feitas em 23 igarapés de Santarém-PA e região, nove na Área de Proteção Ambiental Alter do Chão, nove na Floresta Nacional do Tapajós, quatro na microbacia do Maicá, e um na microbacia do Urumari, considerando a riqueza, abundância, composição e estrutura trófica dos invertebrados aquáticos desses igarapés e relações com algumas variáveis abióticas (pH, oxigênio dissolvido, temperatura, condutividade elétrica, abertura de dossel, largura, profundidade, velocidade e vazão) em dois períodos, considerando a sazonalidade, período menos chuvoso (julho a setembro de 2013) e chuvoso (abril e maio de 2014). Os principais resultados foram que ao considerar as três áreas de estudo para o biomonitoramento as variáveis abióticas não apresentaram diferenças significativas. Os dados bióticos para cada área de estudo também não apresentaram muita variação sazonal. Entretanto quando comparadas as áreas entre si, tanto a riqueza e abundância revelaram diferenças significativas, já como efeito de alterações ambientais pelo uso antrópico do solo na bacia do Maicá. As variáveis abióticas que mais contribuíram para a distribuição da fauna de macroinvertebrados aquáticos foram pH, temperatura, profundidade e vazão. Os igarapés mostraram diferenças na composição taxonômica, principalmente, entre os igarapés da APA Alter do Chão com os da bacia do Maicá. A categorização trófica a MOPF foi o item alimentar mais abundante no conteúdo estomacal dos táxons, não havendo variação entre os grupos tróficos entre os períodos sazonais, nem variação entre os estádios larvais e entre substratos. A análise de conteúdo estomacal revelou uma dieta alimentar significativamente detritívora, indicando a importância da MOPF em igarapés tropicais. Em relação ao igarapé do Urumari que foi utilizado para o trabalho de educação ambiental, constatamos que ele está tendo uma perda de diversidade na fauna devido a impactos ambientais e, os macroinvertebrados se mostraram como bons instrumentos para a prática de educação ambiental de crianças. O presente estudo revelou que os macroinvertebrados são excelentes bioindicadores de ecossistemas por meio do biomonitoramento, ecologia trófica e instrumento de educação ambiental, porém mais pesquisas devem ser realizadas integrando diversos aspectos das comunidades de macroinvertebrados para melhor conhecimento dos ambientes aquáticos.
URI: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/92
Aparece nas coleções:Teses em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (Doutorado)

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