Economia solidária: O impacto da Secretaria Nacional de Economia Solidária na região do Baixo Amazonas.
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Universidade Federal do Oeste do Pará
Resumo
In Europe in the mid-18th century, long working hours, exploitation in factories, the
spread of misery, inequality and individualism were threatening workers' health. In this context,
the Solidarity Economy emerged at a time when workers were increasingly organizing
themselves to combat the capitalist arrangements structured by the bourgeois class. Based on
self-management and solidarity, SE promotes a new economic alternative, organizing itself into
solidarity economic enterprises. SE emerged in Brazil during the unemployment crisis in the
1980s and 1990s through social movements such as the Unified Workers’ Central (Central
Única dos Trabalhadores – CUT) and Landless Workers’ Movement (Movimento Sem Terra -
MST), and gradually the term became more popular until it reached associations of producers,
enterprises and popular cooperatives. Years later, in 2003, the social movements, following the
World Social Forum, promoted the creation of the National Working Group on Solidarity
Economy, which directly demanded that the federal government create a place for SE, which
became the National Secretariat for Solidarity Economy (SENAES). SENAES has played a
fundamental role in building public policies for SE in Brazil. In the Northern region, specifically
in the Lower Amazon, it played a major role in the formation of the pioneering solidarity
economy program in Santarem, the Solidarity Economy School, and its teaching materials
helped the Incubator of the Federal University of Western Pará (UFOPA) and the Forum of
Solidarity Economy of the Lower Amazon.
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Na Europa, em meados do século XVIII, a extensa jornada de trabalho, exploração nas
fábricas, propagação da miséria, desigualdade e o individualismo, estavam ameaçando a saúde
dos trabalhadores. Neste contexto, a Economia Solidária, surge em um momento onde os
trabalhadores estavam cada vez mais se organizando para combater os arranjos capitalistas
estruturados pela classe burguesa. Pautada pela autogestão e solidariedade, a ES promove uma
nova alternativa econômica, organizando-se em empreendimentos econômicos solidários. A ES
surge no Brasil durante a crise do desemprego nas décadas de 1980 e 1990 por movimentos
sociais como a Central Única dos Trabalhadores - CUT e Movimento Sem Terra – MST, e aos
poucos o termo foi se popularizando até atingir associações de produtores, empreendimentos e
cooperativas populares. Anos depois em 2003, a articulação dos movimentos sociais, após o
Fórum Mundial Social, promoveu a realização do Grupo de Trabalho Nacional de Economia
Solidária, onde o mesmo reivindicou diretamente ao governo federal a criação de um local
destinado a ES, sendo este a Secretaria Nacional da Economia Solidária. A SENAES teve papel
fundamental na construção de políticas públicas de ES no Brasil. Na região Norte,
especificamente no Baixo Amazonas, ela desempenhou grande função na formação do
programa pioneiro de economia solidaria em Santarém/PA sendo a Escola de Economia
Solidária, além de que seus materiais didáticos auxiliaram na Incubadora da UFOPA e no Fórum
de Economia Solidaria do Baixo Amazonas.
Descrição
Citação
SILVA, Mariah Wanzeler Massaranduba e. Economia solidária: O impacto da Secretaria Nacional de Economia Solidária na região do Baixo Amazonas.. Orientador: Luiz Gonzaga Feijão da Silva. 2024. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Gestão Pública e Desenvolvimento Regional) – Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Ciências da Sociedade, Santarém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/handle/123456789/2671

